ATOS DOS APÓSTOLOS
Capítulos:
Introdução(00), 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, Introdução da Bíblia.AUTOR. Lucas, o médico amado (Veja Cl 4:14). O livro é em certo sentido, uma continuação do Evangelho de Lucas, e está dirigido à mesma pessoa, a Teófilo, 1:1.
TEMA PRINCIPAL. A história do desenvolvimento da igreja primitiva desde a ascensão de Cristo até o encarceramento de Paulo em Roma, e o começo de seu ministério ali. Muitos eruditos da Bíblia vêem neste livro o começo formal da era do Espírito Santo. Ao partir, Cristo fez o anúncio de uma grande campanha de missões por todo o mundo, através da mediação humana sob o poder do Espírito, 1:18.
O LIVRO PODE SER DIVIDIDO EM DUAS PARTES, O período das missões locais e o período das missões estrangeiras.
I. O período das missões locais, com Jerusalém como o centro. A obra centraliza-se principalmente na Palestina entre os judeus, sendo o apóstolo Pedro a figura preeminente.
(1) Os acontecimentos preparatórios.
(a) A comissão divina, 1:4-8.
(b) A ascensão do Senhor, 1:10-11.
(c) A descida do Espírito Santo, 2:1-4.
(d) O equipamento dos obreiros, 2:4;4:31.
(2) Os ministérios.
(a) De Pedro no Pentecoste, 2:14-40. O segundo sermão de Pedro, 3:12-26. Pedro no sinédrio, 4:5-12.
(b) De Estêvão, 7:1-60.
(c) De Filipe e Pedro, 8:5-25.
(d) De Filipe, 8:26-40.
(3) Atos acerca da Igreja.
(a) Seu crescimento. Veja 733.
(b) Sua plenitude do Espírito Santo, 4:31.
(c) Sua unidade e benevolência, 4;32-37.
(d) Seu poder espiritual, 5:12-16.
(e) A eleição dos diáconos, 6:1-6.
(4) As perseguições da IGREJA, 4:1-3, 17-22; 5:17-18,40;6:8-15. Perseguições sob Saulo de Tarso, 8:1-3; 9:1.
II. O período das missões estrangeiras. O centro de operações, inicialmente em Jerusalém, é transferido pouco depois para Antioquia da Síria.
(1) Acontecimentos preliminares que levaram às missões por todo o mundo.
(a) O ministério de Filipe em Samaria, em companhia de Pedro e João, 8:5-25.
(b) A conversão de Paulo, que chega a ser o grande missionário e a figura preeminente da igreja durante este período, 9:1-30.
(c) A ampliação dos pontos de vista de Pedro por causa da sua visão em Jope, resultando no seu ministério entre gentios de Cesaréia, 10:1-43.
(d) O derramamento do Espírito Santo sobre os gentios em Cesaréia e a defesa do ministério de Pedro ali, 10:44-11:18.
(e) A ratificação da obra em Antioquia por Barnabé, o representante da igreja de Jerusalém, 11:22-24.
(f) Saulo de Tarso levado por Barnabé a Antioquia. Os dois cooperam no estabelecimento da igreja, no lugar onde os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez, 11:25-26.
(g) Parêntese. A perseguição da igreja de Jerusalém por Herodes. A morte de Tiago e o encarceramento e libertação de Pedro, 12:1-19.
(2) O acontecimento da época na história das missões estrangeiras. Sob a direção do Espírito Santo, Paulo e Barnabé foram enviados como missionários pela igreja de Antioquia. João Marcos os acompanha, 13:1-5.
(3) Primeira viagem missionária de Paulo. Missionários: Paulo, Barnabé, e João Marcos, 13:4-14:26. Lugares visitados e eventos principais: A ilha de Chipre, onde o procônsul se converteu e o nome de Saulo foi mudado para Paulo no livro de Atos, 13:4-12. Perge e Panfília, onde João Marcos abandonou o grupo, 13:13. Antioquia da Pisídia, onde Paulo prega um grande sermão na sinagoga, 13:14-41. A oposição dos judeus e a obra entre os gentios, 13:44-49. Expulsos da cidade pelos judeus, os missionários vão a Icônio. Aqui eles trabalham durante algum tempo, mas surge uma perseguição e eles fogem para Listra e Derbe, 14:6. A cura do coxo em Listra resultou na tentativa do povo de adorar a Paulo e a Barnabé, mas os judeus promoveram oposição e Paulo foi apedrejado. Imperturbáveis, os dois heróis escapam para Derbe, onde pregam o evangelho e ensinam a muitos, 14:8-20. Deste ponto, os missionários retornam pela mesma rota, visitando e organizando as igrejas. Em Antioquia da Síria apresentam um relatório da viagem, 14:21-28.
(4) O concílio de Jerusalém.
(a) O assunto em disputa, 15:5-6.
(b) O argumento de Pedro a favor da liberdade cristã, 15:7-11.
(c) Paulo e Barnabé relatam suas experiências, 15:12.
(d) Palavras de Tiago e a decisão do concílio a favor de eximir aos gentios das regras da lei, 15:13-29. Os apóstolos enviam Judas e Silas a Antioquia como portadores da carta do concílio à igreja,15:27-30.
(5) Segunda viagem missionária de Paulo, 15:36-18:22.
(a) Eventos preliminares. Um desacordo entre Paulo e Barnabé acerca de João Marcos. Silas é escolhido por Paulo para acompanhá-lo na viagem, 15:36-40.
(b) lugares visitados e principais eventos: Visita às igrejas da Síria e Cilícia, 15:41. Em Listra, Timóteo se une aos missionário, que visitam várias cidades da Ásia Menor, fortalecendo as igrejas, 15:41-16:5. O Espírito os guia a Trôade, onde Deus os chama à Europa por meio de uma visão, 16:7-10. Em Filipos, as autoridades encarceram a Paulo e Silas; o carcereiro se converte, 16:12-34, e os apóstolos estabelecem uma igreja. O próximo importante acontecimento é a fundação de uma igreja em Tessalônica, onde se levanta uma perseguição e eles vão a Beréia, 17:1-10. Aqui os missionários encontram alguns fiéis estudantes da Palavra, que são receptivos, 17:11-12. Uma tormenta de perseguições se abate novamente sobre eles, e Paulo vai a Atenas, deixando o estabelecimento da igreja a cargo de Silas e Timóteo, 17:13-15. Em Atenas, Paulo encontra a cidade cheia de ídolos e prega um sermão na colina de Marte, mas poucos se convertem à fé, 17:15-34. Em Corinto, Silas e Timóteo se unem a Paulo e fundam uma igreja. A obra é levada a cabo em meio a perseguições que duram dezoito meses, 18;1-17. Após um tempo considerável, Paulo se despede dos irmãos e parte para Síria, fazendo breve escala em Éfeso, e termina sua viagem em Antioquia, 18:18-22.
(6) Terceira viagem missionária de Paulo, 18:23-21:15. Lugares visitados e eventos principais: Visita às igrejas na Galácia e na Frígia, 18:23. Parêntese. Apolo em Éfeso, 18:24-28. Paulo regressa a Éfeso e encontra um grupo de discípulos ainda não perfeitamente instruídos, e os dirige à vida mais plena do Espírito, 19:1-7. Continua sua obra em Éfeso durante dois anos, 19:8-10. O Senhor mostra-lhe que aprova o trabalho, outorgando-lhe o dom de curar, 19:11-12. Os pecadores se convertem e muitos queimam seus livros de magia,19:11-20. Logo se levantou um alvoroço entre os artífices, pois estes temiam que os ensinos de Paulo destruíssem seu negócio de fabricação de ídolos, 19:23-41. Paulo sai de Éfeso, e depois de visitar as igrejas da Macedônia vai à Grécia, 20:1-2. Depois de três meses na Grécia, regressa a Macedônia e vai a Trôade, onde prega, 20:3-12. De Trôade vai a Mileto e manda chamar aos anciãos efésios. Em Mileto, entrega uma mensagem de despedida aos anciãos, 20:17-38. De Mileto Paulo começa a sua viagem de regresso a Jerusalém, advertido pelo Espírito dos sofrimentos que ali o esperam, 21;1-17.
(7) Paulo em Jerusalém e Cesaréia.
(a) Relata à igreja as experiências de seu ministério entre os gentios, 21:18-20.
(b) Para evitar suspeitas, faz um voto, 21:20-26.
(c) Os judeus lançam mão dele no templo, mas os soldados romanos o resgatam, 21:27-40.
(d) Sua defesa ante a multidão, 22:1-21.
(e) Afirma sua cidadania romana a fim evitar ser açoitado, 22:25-30.
(f) Comparece perante o Sinédrio, 23:1-10.
(g) O Senhor lhe aparece de noite com uma mensagem de ânimo, 23:11.
(h) A conspiração de alguns judeus para matá-lo provoca o seu envio a Cesaréia, 23:12-33.
(i) A acusação trazida contra ele pelos judeus e a defesa de Paulo perante o governador Félix, 24:1-21.
(j) O discurso perante Félix acerca de sua fé em Cristo, 24:24-26.
(k) A defesa perante Festo e o apelo a César, 25:1-12.
(l) Seu discurso perante Agripa, 26:1-29.
(8) A viagem de Paulo, como prisioneiro, a Roma, 27:1-28:16.
(a) A primeira etapa da viagem, 27:2-13.
(b) A tempestade e a fortaleza espiritual de Paulo,27:14-36.
(c) O naufrágio e o livramento, 27:38-44.
(d) As experiências na ilha de Malta, 28:1-10.
(e) A chegada a Roma e seu ministério ali, 28:16-31.
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