EPÍSTOLA
AOS HEBREUS

Capítulos: Introdução(00), 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, Introdução da Bíblia.

AUTOR E DATA. Indeterminados.

A carta é anônima. Tem sido atribuída a Paulo, Barnabé, Lucas, Apolo, entre outros.

PROPÓSITO. A carta aparentemente foi escrita antes de tudo aos cristãos hebreus. Estes convertidos estavam em perigo constante de voltar ao judaísmo, ou pelo menos de darem muita importância às observâncias cerimoniais. O principal propósito doutrinário do escritor era o de mostrar a glória transcendente da era cristã em comparação com a do antigo testamento.

PALAVRA CHAVE. Melhor, ou superior. Seguindo estas palavras, o leitor descobrirá a corrente principal do pensamento.

Outras palavras e frases salientes:

Sê santo, referindo-se à obra consumada de Cristo, 1:3; 10:12; 12:2.

Chamado celestial, 3:1; sacerdote, 4:14; dom, 6:4; bens, 10:34; pátria, 11:16; cidade, 12:22.

A confiança dos crentes, uma série de onze exortações:

(1) Temamos, 4:1.

(2) Procuremos, 4:11.

(3) Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, 4:16.

(4) Prossigamos, 6:1.

(5) Cheguemo-nos, 10:22.

(6) Guardemos firme, 10:23.

(7) Consideremo-nos uns aos outros, 10:24.

(8) Deixemos todo embaraço e corramos com perseverança, 12:1.

(9) Sirvamos a Deus agradavelmente, 12:28.

(10) Saiamos, 13:13.

(11) Ofereçamos sempre sacrifício de louvor, 13:15.

A carta pode ser dividida em duas partes: Parte I, principalmente doutrinária; Parte II, principalmente prática.

SINOPSE

I. Seção 1. A preeminência de Cristo.

Cap. 1.

(1) Sobre os profetas, devido à glória divina dele, vv. 1-3.

(2) Sobre os anjos.

(a) Por possuir melhor nome, v. 4.

(b) Reconhecido como o único Filho verdadeiro do Pai, v. 5.

(c) Deus ordena aos anjos que adorem ao Filho, v. 6.

(d) Exaltado acima dos anjos ao trono eterno, à direita de Deus, vv. 8-14.

Cap. 2.

(e) Sua mensagem é de fundamental importância, e por isso não podemos negligenciá-la, vv. 1-4.

(f) Jesus, feito um pouco menor que os anjos, morreu pela humanidade a fim de trazer muitos filhos à sua própria glória com o Pai e para destruir aquele que tem o poder da morte, vv. 9-14.

Seção 2. A preeminência do sacerdócio de Cristo.

Cap. 2. (Cont.)

(1) Assumiu a natureza humana.

(a) Como preparação para sua obra de reconciliação, vv. 16-17.

(b) Sua tentação o preparou para ajudar aos tentados, v.18.

Cap. 3.

(2) Uma chamada a considerar o sacerdócio de Cristo, v. 1.

(3) Sua preeminência sobre Moisés, que foi servo, enquanto Cristo, filho, vv. 2-6.

(4) Parêntese: o fracasso de Israel.

(a) Em entrar no descanso de Canaã, vv. 7-11.

(b) Foram excluídos devido à incredulidade, vv. 12-19.

Cap. 4.

(c) Advertência à igreja para que não siga o exemplo de incredulidade de Israel, mas que entre no descanso da fé, vv. 1-8.

(d) O crente descansa na obra da redenção e deixa de confiar nas próprias obras, vv. 9-11.

(e) O poder da Palavra de Deus, vv. 12-13.

RETOMA-SE O TEMA DO SACERDÓCIO DE CRISTO.

(1) O sacerdócio compassivo de Cristo é um chamado de ânimo à firmeza e à oração, vv. 14-16.

Cap. 5.

(2) O sumo sacerdote, seu ofício e obra:

(a) Tomado de entre os homens, v. 1.

(b) Compreensivo devido às suas próprias debilidades, v.2.

(c) Apresenta uma oferta por si mesmo e também pelo povo, v. 3.

(d) Escolhido por Deus, v. 4.

(3) Características do sacerdócio de Cristo:

(a) Escolhido por Deus segundo a odem de Melquisedeque, vv. 5-6.

(b) Ofereceu orações sinceras por livramento em uma atitude de obediência, vv. 7-8.

(c) Converteu-se em fonte de eterna salvação, vv. 9-10.

(4) Repreensão paternal, chamado, advertência e recomendação.

(d) Repreensão pela torpeza e imaturidade, vv. 11-14.

Cap. 6.

(e) Chamado ao progresso na verdade doutrinária, vv. 1-3.

(f) Advertência acerca dos que, havendo gozado dos privilégios mais sublimes da Nova Aliança, se afastam de Cristo, vv. 4-8.

(g) Elogio à igreja e a confiança de que os crentes continuarão fiéis e herdarão as promessas, vv. 9-12.

Retoma-se, de novo, o tema do sacerdócio de Cristo.

(5) A certeza do cumprimento das promessas divinas.

(a) Ilustrada na vida de Abraão, vv. 13-15.

(b) Confirmada por juramento, vv. 16-17.

(c) Como âncora da alma, vv. 18-19.

(d) Garantida por nosso sumo sacerdote celestial, v. 20.

Cap. 7.

(6) O sacerdócio de Melquisedeque como tipo do de Cristo.

(a) Com um grande nome e pertencente a uma ordem eterna, vv. 1-3.

(b) Abraão o honrou com os dízimos e foi feito superior ao sacerdócio de Arão, vv. 4-10.

(7) Resumo das qualidades preeminentes do sacerdócio de Cristo.

(a) Como o de Melquisedeque, pertencia a uma ordem eterna e foi confirmado pelo juramento divino, vv. 11-22.

(b) É imutável e infinito em poder, vv. 23-25.

(c) Foi puro e perfeito, e consumou um sacrifício completo, vv. 26-28.

Cap. 8.

(d) Exerce seu ministério no santuário celestial, vv. 1-5.

(e) É mediado por meio de uma melhor aliança, vv. 6-13.

Cap. 9.

(f) Os ritos, as cerimônias e os sacrifícios que os sacerdotes realizaram no passado eram apenas tipos,vv.1-10.

(g) A obra redentora de Cristo e seu sangue purificador do pecado são realidades sublimes, vv. 11-15.

(h) As provisões da antiga aliança eram figura da obra perfeita que Cristo realizou na nova aliança, vv. 16-28.

Cap. 10.

(i) Os sacrifícios israelitas, repetidos continuamente, eram ineficazes para tirar o pecado, ao passo que Cristo, por meio de seu grande e único sacrifício, completou a obra redentora para a humanidade e se sentou à destra de Deus, esperando a consumação do plano divino, vv. 1-18.

II. Antes de tudo, ensino e exortações práticas.

(1) O privilégio de entrar na presença divina por meio do sacrifício e o sacerdócio de Cristo, vv. 19-21.

(2) Exortações.

(a) A nos chegarmos confiantemente em adoração, com um coração preparado, v. 22.

(b) à firmeza, ao estímulo mútuo e à lealdade, vv. 23-25.

(3) Advertência acerca dos perigos da reincidência.

(a) O castigo imposto aos desobedientes sob a lei mosaica, v. 28.

(b) O destino, ainda pior, para os que desonram o sacrifício de Cristo e o espírito da graça de Deus, vv. 29-31.

(4) Lembrança aos crentes hebreus de seu valor ao suportar as aflições e exortações à paciência e à perseverança, vv. 32-39.

Cap. 11.

(5) Lista de heróis e heroinas da fé.

(a) A esfera da fé, vv. 1-3.

(b) Exemplos notáveis de fé: Abel, v. 4. Enoque, vv. 5-6 Noé, v. 7. Abraão e Sara, vv. 8-19. Isaque, Jacó, e José, vv. 20-22. Moisés e seus pais, vv. 23-29. Josué e Israel, v. 30. Raabe, v. 31. Outros crentes sobresselentes, vv. 32-40.

Cap. 12.

(6) O atletismo espiritual, a carreira cristã.

(a) A concorrência, a preparação e como correr, v. 1.

(b) Os olhos postos no Mestre, recordando sua vitória, v. 2.

(c) Inspiração quando se está cansado, vv. 3-4.

(d) O valor do sofrimento e da disciplina na instrução, vv. 5-10.

(e) Os bons resultados do sofrimento e da disciplina, v. 11.

(f) Apelo ao vigor e à retidão, vv. 12-13.

(7) Exortações quanto à paz, à pureza e ao cuidado contra as más influências, vv. 14-15.

(8) Advertências acerca do desprezo pelas bênçãos de Deus, vv. 16-17.

(9) Contraste entre o monte Sinai da antiga Aliança e o monte Sião da nova Aliança.

(a) O monte Sinai com as manifestações terríveis do poder divino, vv. 18-21.

(b) O monte Sião com a companhia gloriosa na Jerusalém celestial, vv. 22-24.

(10) Solene advertência a respeito da necessidade de atentarmos para a mensagem celestial, e contraste entre a efemeridade das coisas terrenas e a permanência do reino de Deus, vv. 25-28.

Cap. 13.

(1) Exortações finais acerca dos deveres cristãos.

(a) Deveres sociais, vv. 1-6.

(b) Deveres perante os líderes religiosos, v. 7.

(c) Um Cristo imutável deve inspirar firmeza na doutrina cristã, vv. 8-9.

(d) Devemos buscar a santifição, vv. 10-14.

(e) Devemos ser agradecidos, bondosos, e obedientes aos governantes, vv. 15-17.

(2) Palavras de conclusão.

(a) Um pedido de oração e os votos de bênção, vv. 18-21.

(b) Saudação e bênção finais, vv. 22-25.

PORÇÕES SELETAS

O sofrimento, é uma preparação para o sacerdócio, 2:9-18.

O descanso da fé, 4:1-11.

A maturidade espiritual, 5:12-6:2.

A Nova Aliança, 8:8-13.

O capítulo da fé. Ou a galeria dos heróis, cap. 11.

O capítulo do "atletismo espiritual" e da carreira cristã.

O sofrimento, a correção e a disciplina como preparação para a vitória, 12:1-13.

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