
O Sacerdote A Consagração dos
Sacerdotes As Vestes Sacerdotais
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Sacerdote
As Vestes
Sacerdotais
O Vestuário do Sumo
Sacerdote
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sta seção está
principalmente preocupada com a descrição das vestes cerimoniais do
sumo sacerdote, conhecidos como os ornamentos de glória e beleza.
Nas cores e estilos, as vestes dos sacerdotes eram ricas em
significados porque elas descreviam as belezas maravilhosas de
Cristo, o Sumo Sacerdote e também os
pri- | vilégios e
deveres de todos os sacerdotes de Deus, sejam os do
Antigo Testamento ou todos os crentes do Novo Testamento. Nas suas vestes
de glória e beleza, Arão se tornou tipicamente aquilo que Jesus Cristo era de
modo intrínseco em todo o seu ser, em pureza e
santidade.
'O
Éfode' (28:6-14, 39:2-7)
As vestes sacerdotais tiveram que
ser feitas especialmente por aqueles que tinham sido dotados de habilidade
particular para a tarefa. Por cima de seu manto de trabalho, o Sumo
Sacerdote usava uma vestimenta chamada de 'éfode', feito de linho com
ouro, azul, purpúra e escarlata. Estendia-se para a frente e atrás do corpo, em duas
partes que foram apertadas junto ao ombro através de duas pedras de
ônix fixadas em ouro. Em cada uma destas
foram gravadas os nomes das doze tribos de Israel. Foram colocados seis
nomes, em ordem de nascimento, em um ombro e seis no outro. Isto significa
que todas as vezes que o o Sumo Sacerdote entrava no Santo Lugar, ele
levava os nomes das tribos diante do Senhor, e de acordo com o caráter de
sacerdote, ele as representava diante de Deus.
Ex 28:6-14 "E farão o éfode de ouro, e de azul,
e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, de obra esmerada.
Terá duas ombreiras, que se unam às suas duas pontas, e assim se unirá. E
o cinto de obra esmerada do seu éfode, que estará sobre
ele, será da sua mesma obra, igualmente, de ouro, de azul, e de púrpura, e
de carmesim, e de linho fino torcido. E tomarás duas pedras de ônix, e
gravarás nelas os nomes dos filhos de Israel, seis dos seus nomes numa
pedra, e os outros seis nomes na outra pedra, segundo as suas gerações;
Conforme à obra do lapidário, como o lavor de selos lavrarás estas duas
pedras, com os nomes dos filhos de Israel; engastadas ao redor em ouro as
farás. E porás as duas pedras nas ombreiras do éfode, por pedras de
memória para os filhos de Israel; e Arão levará os seus nomes sobre ambos
os seus ombros, para memória diante do SENHOR. Farás também engastes de
ouro, e duas cadeiazinhas de ouro puro; de igual medida, de obra de
fieira
as farás e as cadeiazinhas de fieira porás nos engastes..."
De modo geral, um
éfode era um manto ou xale, mas para o Sumo Sacerdote era um artigo de
vestuário exterior particular, no estilo de uma túnica ou avental. Foi
feito de linho, azul, purpúra e escarlata e havia linhas douradas tecidas
nele. Foi feito em dois pedaços unidos junto aos ombros com ganchos
dourados. Cada gancho era fixo com uma pedra de ônix gravada.


Tradição
Judaica
De acordo com
Josefo, as pedras de ônix gravadas foram projetadas nos ombros de forma
que os nomes dos seis filhos primogênitos foram gravado na pedra à direita
do ombro, e os seis filhos mais jovens na pedra no ombro esquerdo.

O éfode como
um todo, com suas cores diferentes e materiais, simboliza a Cristo em seu
ministério de Sumo Sacerdote. Cristo, o Sumo Sacerdote leva o seu povo nos
seus ombros, o lugar de força e assento de poder. Os ombros também falam
de levar um fardo, Cristo, o Sumo Sacerdote leva todo o fardo.
'A Faixa ou Cinto'
A frente e atrás do éfode foi
feito como as vestes, uma faixa ou cinto que foram colocados sobre a
cintura do sacerdote, e era de linho, azul, purpúra e escarlate,
entrelaçado com linhas douradas. No linguagem da Escritura o sacerdote
devia ser 'cingido' com este cinto, para que ele fosse vestido
completamente nos seus vestuários e preparado e pronto para servir.
'O Peitoral' (28:15-29, 39:8-21)
Por cima do éfode, o Sumo Sacerdote usava um
peitoral que era uma bolsa de aproximadamente 22 cm2 feito de
material formosamente tecido. Na frente do peitoral foram firmadas as doze
pedras preciosas em quatro filas de três. Em cada uma destas pedras foi gravado o
nome de uma das tribos de Israel:
Êxodo 28:15-29 "Farás
também o peitoral do juízo de obra esmerada, conforme à obra do éfode o
farás; de ouro, de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino
torcido o farás. Quadrado e duplo, será de um
palmo o seu comprimento, e de um palmo a sua largura. E o encherás de
pedras de engaste, com quatro ordens de pedras; a ordem de um
sárdio, de um topázio, e de um
carbúnculo ; esta será a primeira ordem; e a segunda ordem será de uma esmeralda, de uma
safira, e de um diamante; e a terceira
ordem será de um jacinto, de uma Àgata, e de uma ametista; e a quarta
ordem será de um berilo, e de um ônix, e de um jaspe; engastadas em ouro serão nos seus
engastes. E serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel,
doze segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos, cada uma com o
seu nome, para as doze tribos. Também farás para o peitoral cadeiazinhas
de igual medida, obra trançada de ouro puro. Também farás para o peitoral
dois anéis de ouro, e porás os dois anéis nas extremidades do peitoral.
Então porás as duas cadeiazinhas de fieira de ouro nos dois anéis, nas
extremidades do peitoral; E as duas pontas das duas cadeiazinhas de fieira
colocarás nos dois engastes, e as porás nas ombreiras do éfode, na frente
dele. Farás também dois anéis de ouro, e os porás nas duas extremidades do
peitoral, na sua borda que estiver junto ao éfode por dentro. Farás também
dois anéis de ouro, que porás nas duas ombreiras do éfode, abaixo, na
frente dele, perto da sua juntura, sobre o cinto de obra esmerada do
éfode. E ligarão o peitoral, com os seus anéis, aos anéis do éfode por
cima, com um cordão de azul, para que esteja sobre o cinto de obra
esmerada do éfode; e nunca se separará o peitoral do éfode. Assim Arão
levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu
coração, quando entrar no santuário, para memória diante do SENHOR
continuamente."
O peitoral era de fato um pedaço de tecido
elaborado, acabado do mesmo material que o éfode. Eram duas tiras dobradas
em si mesmas para formar uma bolsa quadrada na qual foram colocados o
Urim e Tumim. O peitoral estava fixo em seu lugar por cadeias
douradas presas aos ganchos do ombro, de ônix e também por tiras azuis que
prenderam o peitoral ao éfode. Evidentemente, havia um anel dourado
pequeno preso a cada canto do peitoral para qual em troca foram conectadas
as cadeias douradas e as tiras. As pedras no peitoral representaram as
doze tribos de Israel, e eles foram levados continuamente diante do Senhor
como um memorial. Já que as doze pedras estavam em um peitoral, eles
falavam da unidade do povo de Deus, enquanto a posição deles no peito de
Arão fala do afeto de Deus para com o seu povo. Os nomes no peitoral
sempre estavam perto do coração de Arão da mesma maneira que com Cristo e
os seus queridos.


Tradição Judaica
Em tempos
modernos, os rolos da Torah nas sinagogas são enrolados
frequentemente em veludo azul ou purpúreo ou em tecido de seda. Um lâmina
de peito (peitoral) adorna o rolo, e são colocadas uma coroa ou coroas de
prata e ouro com sinos à tinir em seus rolos; estes recordam
alguns dos artigos do vestuário do Sumo Sacerdote.

'Urim e Tumim' (28:30, cf. Num.
27:21, 1 Sam.28:6)
Não se sabe com certeza o que o Urim e Tumim
realmente eram, mas provavelmente eles podem ter sido duas pedras
preciosas, possivelmente pedras preciosas que eram idênticas em sua forma.
Um ou o outro poderia ser tirado da bolsa para prover um sim ou não, em
resposta ao buscar o Senhor para direção.
Ex 28:30 "Também porás no peitoral
do juízo Urim e Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão, quando
entrar diante do SENHOR: assim Arão levará o juízo dos filhos de Israel
sobre o seu coração diante do SENHOR
continuamente."
Na Escritura foi citado explicitamente que o Urim
e Tumim estavam no peitoral, parecendo que eles estavam separados das doze
pedras montadas no lado de fora. O nome Urim quer dizer "luzes", enquanto
Tumim quer dizer "perfeições" e estes significados conduziram alguns para
colocá-las como sendo talvez pedras flamejadas de um modo particular para
indicar "sim" ou "não".

"Nós
não podemos tirar nenhuma outra conclusão senão a de que o Urim e
Tumim sejam considerados como um meio, dado pelo Senhor ao seu povo,
através do qual, sempre que a congregação necessitasse da iluminação
divina para guiar suas ações, esta iluminação estaria garantida.
Quando Deus estava descontente com o seu povo em uma história uma
pouco mais recente, Ele recusou permitir o Urim e Tumim funcionar
como meio de direção. Aparentemente quando faltou ao homem a maioria
da revelação da Palavra de Deus, ele requereu alguma outra fonte de
informação da vontade divina."
Keil e
Delitzsch - Comentário do Antigo Testamento
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Nm 27:21 "E apresentar-se-á perante Eleazar, o
sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o
SENHOR; conforme a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão,
ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a
congregação."
I Sm 28:6 "E perguntou Saul ao SENHOR, porém o
SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.
"
Não
há nenhum registro deste método usado para descobrir a direção de Deus
depois do tempo de Davi e do ministério dos
profetas.
'O Manto do Éfode' (28:31-35, 39:22-26)
Debaixo do éfode do Sumo
Sacerdote havia um manto azul. Foram presos sinos (campainhas) dourados à
orla e romãs do mesmo material penduradas entre os sinos.
Ex 28:31-35
"Também farás o manto do éfode, todo de azul. E a abertura da cabeça estará no
meio dele; esta abertura terá uma borda de obra tecida ao redor; como
abertura de cota de malha será, para que não se rompa. E nas suas bordas
farás romãs de azul, e de púrpura, e de carmesim, ao redor das suas
bordas; e campainhas de ouro no meio delas ao redor. Uma campainha de
ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas bordas
do manto ao redor, e estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça
o seu sonido, quando entrar no santuário diante do SENHOR, e quando sair,
para que não morra."
O manto do éfode era um vestuário feito de tecido
azul, sem manga, usado diretamente embaixo do éfode e estendendo-se
algumas polegadas, provavelmente debaixo dele. Aparentemente havia uma
fila de romãs bordados na orla (veja Ex 39:24) intercalados com tinir de
sinos dourados que soavam quando o sacerdote se movia. Os sinos falam de
escutar a Deus enquanto se está em seu serviço, e a sua música traz uma
certa alegria. As romãs falam de frutificação (sementes abundantes) e é um
símbolo da Palavra de Deus como alimento espiritual doce e agradável. O
som dos sinos poderia ser ouvido quando Arão entrava no Santo Lugar diante
do Senhor, e o seu povo ao escutar saberia que ele não tinha sido morto na
presença de Deus, mas que a sua oferta por eles havia sido aceita por
Deus.
Ex 28:35 "E estará sobre Arão quando ministrar,
para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do
SENHOR, e quando sair, para que não morra."
'A Mitra e Coroa' (28:36-38, 39:30, 31)
Na sua
cabeça, o Sumo Sacerdote usava um turbante ou mitra de
linho
fino que era ligado ao redor da cabeça em rolos,
como um turbante ou tiara. Na frente da mitra na testa de Arão, presa por
uma tira azul, havia a lâmina dourada gravada SANTIDADE AO SENHOR. Esta
era uma lembrança constante da aliança de santidade para o
povo de Israel e para o Sumo Sacerdote em seu chamado. O Senhor disse a
Moisés, 'Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e
dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo.' (Lv
19:2).
Ex 28:36-38 "Também farás uma lâmina de ouro
puro, e nela gravarás como as gravuras de selos: SANTIDADE AO SENHOR. E
atá-la-ás com um cordão de azul, de modo que esteja na mitra, na frente da
mitra estará; E estará sobre a testa de Arão, para que Arão leve a
iniqüidade das coisas santas, que os filhos de Israel santificarem em
todas as ofertas de suas coisas santas; e estará continuamente na sua
testa, para que tenham aceitação perante o SENHOR. "
Estando marcado, em seu interior, o Sumo Sacerdote
simbolizava a verdadeira santidade na terra, na qual Israel poderia
ser aceito diante de Deus. Ele verdadeiramente era o homem mais importante
na Terra. A posição distinta da lâmina dourada na testa de Arão deu
significado especial e caráter a todos os artigos de vestuário e para o
seu ofício. Se praticando a santidade, Arão poderia ser assegurado de que
ele estava qualificado para o serviço divino e foi aceito por Deus como um
mediador entre Deus e o povo de Israel.

'As
Vestimentas comuns do Sacerdote' (28:39-43, 39:27-29)
Ex
28:39-43 "Também farás túnica de linho fino; também farás uma mitra de
linho fino; mas o cinto farás de obra de bordador. Também farás túnicas
aos filhos de Arão, e far-lhes-ás cintos; também lhes farás tiaras, para
glória e ornamento. E vestirás com eles a Arão, teu irmão, e também seus
filhos; e os ungirás e consagrarás, e os santificarás, para que me
administrem o sacerdócio. Faze-lhes também calções de linho, para cobrirem
a carne nua; irão dos lombos até as coxas. E estarão sobre Arão e sobre
seus filhos, quando entrarem na tenda da congregação, ou quando chegarem
ao altar para ministrar no santuário, para que não levem iniqüidade e
morram; isto será estatuto perpétuo para ele e para a sua descendência
depois dele."
Os sacerdotes que ministravam no Santo Lugar usaram
estas vestimentas: Uma túnica
longa (o casaco bordado) com mangas de linho branco,
tecido ao longo, sem costura, compridas calças
brancas do quadril até a coxa, um quepe de linho branco ou mitra, como um
turbante, mas de forma cônica, e uma faixa ou cinto tecidos do
mesmo material que o véu (Ex 39:29).


Tradição
Judaica
De acordo com fontes judaicas, ambas as extremidades do cinto
cobriam o solo, exceto quando o sacerdote estava ministrando, quando eles
eram lançados por cima do seu ombro esquerdo. A faixa ou cinto eram de
várias metros de comprimento e eram passados muitas vezes ao redor do
corpo entre as axilas e os quadris. Uma tradição interessante declara que
as vestes velhas dos sacerdotes eram desfiadas e com os fios foram feitos
pavios para as luminárias do tabernáculo e do templo.

Como
sacerdotes ordenados, embora em vestes simples e de status secundário, os
filhos de Arão falam dos crentes de hoje, enquanto Arão, o Sumo Sacerdote,
nas suas vestimentas de beleza e glória, fala de Cristo, nosso grande Sumo
Sacerdote.
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